ANIMAIS E OS SEUS DIREITOS

 

 

 

 

 TERAPIAS COM ANIMAIS

 

Estudos recentes têm mostrado que o uso de animais tais como, cães, gatos, pássaros, cavalos, burros, golfinhos, etc., representa um contributo importante para o bem-estar social e psicológico das pessoas.

As relações humanas, neste mundo apressado em que vivemos, negligenciam muitas vezes o toque, o contacto físico, o olhar nos olhos, etc. No entanto, estes comportamentos são de extrema importância para garantir o nosso bem-estar emocional. O toque, por exemplo, dizem os estudiosos destas questões, aumenta a nossa auto-estima, e desenvolve no ser humano, sentimentos de proximidade, segurança e confiança pelo seu congénere e o meio envolvente.

 

 

 

 

CÃES GUIAS E CÃES PASTORES

 

 

Um cão-guia é tipo de cão de assistência. É um animal adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.

Durante a condução dos deficientes visuais o cão deve ter a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos suspensos, o que requer cães de inteligência bastante elevada e treinamento avançado.

Embora os cães possam ser treinados para desviar vários obstáculos, eles não são capazes de distinguir cores como verde e vermelho, não podendo interpretar um semáforo. Eles são treinados para observarem o fluxo da área a ser percorrida e daí sim realizar a ação desejada com segurança.

 

 

 

Cão pastor é todo cão usado para pastorear animais. Pode ser Ovelheiro (que pastoreia ovelhas) ou Boieiro (bois e vacas). Um exemplo é o pastor alemão. O cão pastor é treinado e educado para pastar o gado (ovelhas, vacas, bois, etc). Quando o dono do cão solta o gado, o cão tem de prestar atenção, por que ele é que controla o gado.

 

 

 

 

 

CÃES DE GUARDA E CÃES PISTEIROS



Os cães de guarda são cães que pela sua desconfiança em relação a estranhos e pelo seu porte, fazem frente a intrusos, impedindo fisicamente, recorrendo a métodos diferentes, a entrada deste no território que guarda.

Existem contudo cães de guarda que são também cães de alarme, por terem um porte significativo e por serem bastante vocais.

Em alguns casos, um cão de alarme é suficiente para proteger um apartamento, moradia, quintal ou mesmo um território mais vasto, desde que o intruso não consiga identificar o tipo de cão que ladra. Esta identificação tem de ser visual, pois o tom de voz dos cães não permite uma identificação clara do porte. Ou seja, existem cães pequenos com uma “voz grossa” e cães de porte maior, que possam emitir um som mais agudo.


 

 

 

 

Os cães pisteiros trabalham, na maioria, com o focinho no solo. Eles seguem um rasto de cheiro humano em qualquer tipo de terreno. Esses cães não buscam, eles seguem;

Os cães pisteiros precisam de um ponto inicial, um objecto com o cheiro da pessoa com o qual trabalhar e uma pista não-contaminada.

No caso de pistagem, o tempo é um problema. Se uma criança desaparece do pátio da escola, de um acampamento, de um local qualquer de lazer, etc… um cão pisteiro pode ser chamado para seguir o cheiro da pessoa imediatamente após o desaparecimento, antes que outros grupos de busca e equipas policiais e de Bombeiros contaminem a pista de cheiro.

 


 

ANIMAIS DOMÉSTICOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS

 

É verdade que existem raças que exigem maiores cuidados, se bem que todo animal é irracional e por mais inofensivo que seja sempre está a merecer cuidados extremos e assim, a agressão por parte deste "amigo incondicional do homem", segundo expertos, se dá, entre outros fatores, por dominância, possessividade e competitividade, por medo, proteção territorial ou maternal, predatória, etc.

 

 


 

 

 

 

MAUS TRATOS E ABANDONO

 

O abandono dos animais é um fenómeno cada vez mais em ascensão. As famílias gostam de ter o seu companheiro animal em casa porque cria um ambiente saudável e familiar, contudo ter um animal de estimação não traz só vantagens exige tempo, despender algum rendimento e também alguma dedicação, isto durante todo o ano e não apenas durante determinado tempo, assim é na altura das férias que se verifica o maior abandono animal, as famílias saem e não podem levar os seus animais e em vez de procurarem alternativas como por exemplo deixar em alguém conhecido ou num abrigo para animais temporariamente, optam pela solução mais fácil deixando-os ao abandono à mercê do destino, é um facto triste e cruel mas real e cada vez mais comum.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Abusos

PÁSSAROS: gaiolas pequenas causam atrofia no sistema muscular das aves, provocando dores. Estão em estudo leis que determinem o tamanho mínimo da gaiola, para que os animais tenham, pelo menos, espaço para bater as asas. Maus vendedores cegam, intoxicam com bebidas alcoólicas, cortam tendões musculares debaixo das asas para que pareçam mansos. A imensa maioria dos animais capturados morre antes de chegar à casa das pessoas. Estas aves, capturadas ou criadas ilegalmente, morreram por maus-tratos, antes de serem comercializadas.


MACACOS: vendidos em esquinas, infringindo as leis proteccionistas, costumam vir com uma coleira de arame na barriga que causa feridas. São frequentemente criados acorrentados.

 
CÃES: amputar orelhas e rabos por motivos estéticos, causa sofrimento e é desnecessário
. Cruzamentos experimentais, na tentativa de desenvolver novas raças, têm causado o nascimento de exemplares com sérios problemas genéticos. Maus donos obrigam os seus cães a viverem em lugares pequenos demais para a necessidade de seus músculos, presos a correntes curtas, ou desabrigados no frio, calor excessivo, vento e chuva.

 

 

 

 

GATOS: donos que os criam para caçar ratos, alimentam-nos mal na ilusão de que é a fome que os fará caçar. Um gato bem alimentado caça mais e melhor.

 


 


PEIXES: comerciantes irresponsáveis causam a morte de milhões de peixes de aquário, desde a captura até serem vendidos aos aquaristas.

 


TIRO AO POMBO: eles não têm hipóteses de sobreviver. Penas do rabo são arrancadas para que não voem longe. São colocados num local escuro para não verem quando em contacto com a luz e tornam-se um alvo mais fácil para os atiradores.

 

 


 

 

RIXAS DE CANÁRIOS: dois machos são estimulados a disputar uma fêmea até a morte. Mas o vencedor não fica com ela: é preparado para a próxima luta para proporcionar novos lucros aos criadores.

 

 


 

DIREITOS DOS ANIMAIS

 

 

Artigo 1º
1. Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.


Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito de ser respeitado.
2. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou de os explorar, violando esse direito. Tem a obrigação de empregar os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todos os animais têm direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.


Artigo 3º
1. Nenhum animal será submetido a maus tratos nem a actos cruéis.
2. Se a morte de um animal é necessária, esta deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.


Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e a reproduzir-se.
2. Toda a privação de liberdade, incluindo aquela que tenha fins educativos, é contrária a este direito.


Artigo 5º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente em contacto com o homem, tem o direito a viver e a crescer ao ritmo das condições de vida e liberdade que sejam próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação do dito ritmo ou das ditas condições, que seja imposta pelo homem com fins comerciais, é contrária ao referido direito.


Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem tenha escolhido por companheiro, tem direito a que a duração da sua vida seja conforme à sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.


Artigo 7º
1. Todo o animal de trabalho tem direito a um limite razoável de tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.


Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique um sofrimento físico e psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentações médicas, cientificas, comerciais ou qualquer outra forma de experimentação.
2. As técnicas experimentais alternativas devem ser utilizadas e desenvolvidas.


Artigo 9º
1. Quando um animal é criado para a alimentação humana, deve ser nutrido, instalado e transportado, assim como sacrificado sem que desses actos resulte para ele motivo de ansiedade ou de dor.


Artigo 10º
1. Nenhum animal deve ser explorado para entretenimento do homem.
2. As exibições de animais e os espectáculos que se sirvam de animais, são incompatíveis com a dignidade do animal.


Artigo 11º
1. Todo o acto que implique a morte de um animal, sem necessidade, é um biocídio, ou seja, um crime contra a vida.


Artigo 12º
1. Todo o acto que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, um crime contra a espécie.
2. A contaminação e destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.


Artigo 13º
1. Um animal morto deve ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência nas quais os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se essas cenas têm como fim mostrar os atentados contra os direitos do animal.


Artigo 14º
1. Os organismos de protecção e salvaguarda dos animais devem ser representados a nível governamental.
2. Os direitos dos animais devem ser defendidos pela Lei, assim como o são os direitos do homem.


Esta declaração foi proclamada em 15 de Outubro de 1978 e aprovada pela UNESCO, e posteriorment

e, pela ONU.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS AO HOMEM

 

 

Muitas pessoas, apesar de amarem os animais domésticos, têm receio das doenças transmitidas por eles. O pêlo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros abrigam diversos microorganismos capazes de provocar doenças. Mas estas doenças não serão um problema se você souber como evitá-las. Basta tomar cuidados como vacinação e consultas periódicas ao veterinário, mesmo com seu animal sadio.

Entre os cuidados para evitar as doenças, alguns são fundamentais: não compartilhar alimentos ou cama com os animais, evitar carinhos como beijos ou lambidas muito próximas ao rosto, recolher rapidamente as fezes e urinas dos animais, procurar assistência médica imediata sempre que alguém for mordido.

 


 

 

 

 

ANIMAIS EM CIRCO


 

 

 

Muito se tem falado sobre a tortura de animais em circos internacionais. Os donos dos "espectáculos" alegam que os seus animais são bem tratados, recebem alimentação à vontade, e encontram-se felizes e reproduzem-se. A realidade, porém, aqui mostrada através de imagens chocantes, é bem mais dura do que aparenta.

 


-Os elefantes são mantidos em pequenos espaços, acorrentados pelas patas, sem alimento... Ao se recusarem a trabalhar, são chicoteados, espancados com barras de ferro em forma de gancho, afiado. Por serem animais dóceis, sujeitam-se a toda a espécie de castigos, e, raramente, reagem em tom ameaçador.


-Os chimpanzés têm as suas presas arrancadas, recebem pouca alimentação para que não cresçam muito, são obrigados a usar roupas humanas e tratados, na frente do público, como gente. Atrás das cortinas, porém, sua a realidade é macabra. Ficam acorrentados por longos períodos, no escuro, recebem banhos gelados, choques eléctricos, são espancados, separados de suas crias, e, por vezes, vendidos como animais de estimação.

 



- Os ursos, animais que sempre foram temidos pela ferocidade, são mantidos em pequenas jaulas, alimentando-se de restos, deitados sobre as próprias fezes, sem água para beber, sem espaço para se movimentar. A musculatura fica atrofiada, impedindo que se locomova de forma correcta. As presas e unhas são, por vezes, arrancadas, para que não fira o tratador e não se auto flagele, por desespero. Ficam neuróticos, balançando a cabeça e roendo as grades. São obrigados a andar de bicicleta, usando saiotes coloridos.

 


Que tipo de ser humano transforma um animal majestoso em um boneco? O homem, o dono de circo e, consequentemente, o homem, o espectador. Temos o dever moral de boicotar os circos que exibem animais nos seus shows. Um espectáculo circense cujas estrelas são seres humanos, fortes, hábeis, com equilíbrio fora do comum, como o Circo de Soléil, por exemplo, este sim é um grande espectáculo.

 

 

 

 

Touradas


O Homem, o touro e o cavalo, entre muitas outras espécies, embora possuindo exteriores e aptidões diferentes, são criaturas com grande semelhança nos sentidos, nas necessidades vitais, nas reacções, na busca de segurança, na ânsia por liberdade, nas sensações de ansiedade, medo, susto, fúria, cansaço e esgotamento, dor, nas sensações provocadas por infecção e doença, no sofrimento por morte violenta (abate ou acidente).


Todos os mamíferos experimentam ansiedade, medo, raiva, são atingidos pela dor e detestam de maneira semelhante o sofrimento que esta provoca, quer se trate do Homem, do cavalo ou do touro.

Qualquer pessoa com alguma informação e compreensão reconhecerá, visto que, certamente, detesta a sua própria dor e sofrimento, que aquilo que os protagonistas centrais de cada tourada, o touro e o cavalo, têm que suportar na lide é uma tortura.

 

 



Touro

O touro é retirado da vida na natureza em companhia da manada e logo privado da liberdade da campina, metido violentamente e apertado em gaiolas minúsculas, transportado em pânico, claustrofobia, fúria e luta até à praça.
Por vezes é sujeito, sem anestesia, ao corte da ponta dos cornos em zona viva, enervada e dolorosa, para que se iniba de marrar com violência.
Por vezes é-lhe aplicada pomada ou pó nos olhos para provocar irritação nesses órgãos e lhe diminuir concentração e visão.

 

 

 

Muitas vezes é agredido antes da tourada com choques por aguilhão eléctrico nos testículos, para o fazer irromper na arena aparentando ser braviamente perigoso, mas, na realidade, saltando de susto e de dor.
A seguir, na lide, é provocado, enfurecido, ferido por farpas, magoado, cansado até o esgotamento e, em Barrancos de Portugal, até é morto por estocada (ou várias estocadas até acertar).

 


 

Cavalo

Um cavalo de lide tem que enfrentar stress e risco de ferimento e de morte.
O cavalo é um ser que, quando se sente ameaçado, busca instintivamente a sua segurança e sobrevivência na fuga ou no pôr-se a uma distância que considere suficiente para escapar ao perigo.
Ele consegue realizar a fuga com relativa velocidade e aguenta-a com bastante resistência por distâncias consideráveis.
Quando a causa ameaçadora ou algo estranho se encontra próximo e, também, quando outros motivos intervêm (luta entre garanhões disputando éguas, da égua quando não aceita o garanhão, da égua em defesa do potro, de uns e outros por ciúme, em disputa da ração, para escorraçar um intruso, etc.) poderá utilizar o coice das patas traseiras ou, ainda, a sapatada com o membro anterior e a dentada. Mas não é temerário a ponto de se dispor por livre vontade a enfrentar um touro de perto, mesmo possuindo alguma coragem. Pode, quando muito, se for jovem, se estiver eufórico e cheio de energia, dar umas corridas de provocação, fazer umas fintas, empinar-se e escoicear, mas sempre a uma distância relativamente prudente.

O cavalo tem que ser forçado pelo cavaleiro, com maior ou menor violência, por acção de esporas e outras, a aproximar-se do touro, contra o seu medo natural.
E mesmo sendo cuidadosamente treinado, o que sucederá com uso de menor ou maior violência, ele estará sempre sujeito a um forte stress emocional.
A situação de confronto com o touro, alem de envolver um risco real de toque ou de colhida com ferimento e dor e até de morte, nunca vai dar prazer ao cavalo.
Esta estrela à força do toureio a cavalo é um sacrificado e arrisca muito.
Se houver verdadeira amizade e respeito do cavaleiro para com o seu cavalo, ela é certamente estranha e eivada de muito egoísmo, pois não se obriga um amigo a suportar tanto stress e a correr tamanho risco.

 

 

 

 

 

 

 

 

TRABALHOS DOS ALUNOS:

 

 

 (Clica em cima da imagem para abrir)

 

 

Cães de guarda
 
 

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Cão Shnauzer
 

 

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Répteis
 
 

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Animais Selvagens
 

 

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PANFLETOS

 


Não abandone o seu animal
 
 

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A vida passa-lhes ao lado
 

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Animais como nós
 

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Animais de companhia

 

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Manual do dono do gato

 

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Porquê esterilizar

 

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publicado por Ginia Silva às 17:31
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